STF: Ministros decidem manter Robinho preso; decisão está a um voto da maioria
Em julgamento dividido, cinco ministros votam pela continuidade da prisão do ex-jogador, enquanto Gilmar Mendes defende a soltura.
No Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento que avalia a manutenção da prisão do ex-jogador Robinho segue com votação apertada. Até o momento, cinco ministros se posicionaram a favor da prisão, enquanto um votou pela soltura, com a decisão a apenas um voto de alcançar a maioria necessária para a manutenção da pena.
Robinho, condenado por estupro na Itália, está preso desde março na penitenciária de Tremembé, São Paulo, cumprindo a pena de nove anos de reclusão. A análise do caso ocorre no formato virtual, onde os ministros apresentam seus votos de forma escrita.
Entre os ministros que se pronunciaram até agora, destacam-se Luiz Fux, relator do caso, que defendeu a legalidade da prisão, e Cármen Lúcia, que destacou a importância de punir crimes contra mulheres. O único voto divergente foi o de Gilmar Mendes, que argumentou que o processo de transferência da execução da pena de Robinho para o Brasil não deveria ser utilizado nesse caso.
O julgamento está em andamento e os ministros ainda têm até o dia 26 deste mês para registrar seus votos. A defesa de Robinho alega que o STJ não teria competência para autorizar a prisão imediata do ex-atleta, mas o STF parece inclinado a manter a decisão.