Tornozeleiras de 1,8 mil criminosos estão desligadas no Rio de Janeiro

Tornozeleiras de 1,8 mil criminosos estão desligadas no Rio de Janeiro

Governo perdeu o sinal dos equipamentos por mais de 30 dias


Mais de 1,8 mil criminosos no estado do Rio de Janeiro, liberados para o regime aberto com o uso de tornozeleiras eletrônicas, estão fora de monitoramento, pois os detentos desligaram os dispositivos voluntariamente, segundo informações da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Dentre esses infratores, acusados de crimes como roubo, tráfico e homicídio, está o agressor do baixista Mingau, da banda Ultraje à Rigor, em Paraty, no ano passado.

Contrariando a alegação de falha técnica nos equipamentos, a Seap afirma que os presos desativaram intencionalmente as tornozeleiras, cujo sinal ficou inoperante por 30 dias. A secretaria destaca que não houve perda de sinal por problemas técnicos e que é responsabilidade do detento manter o dispositivo em boas condições, recarregado e comunicar qualquer inconsistência à central de monitoramento.

A Seap esclarece que, diante da inatividade deliberada dos aparelhos, a Justiça autorizou a desativação das tornozeleiras que ficaram sem transmitir sinal por mais de 30 dias, visando evitar o desperdício de recursos públicos, uma vez que os equipamentos são alugados.

Um dos criminosos sem monitoramento é Pablo Mostarda, condenado por tráfico de drogas e principal suspeito de atirar contra o baixista Mingau. Sua tornozeleira foi desativada devido ao rompimento da cinta em 10 de outubro, e ele foi posteriormente preso em Taubaté, interior de São Paulo, pela tentativa de homicídio em Paraty, em 14 de outubro do ano passado.

FONTE: Revista Oeste

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