Trump Agita os Mercados e Derruba Ibovespa e Wall Street

Trump Agita os Mercados e Derruba Ibovespa e Wall Street

Mais tarifas, mais incertezas: Trump movimenta o cenário financeiro global com suas medidas comerciais

Em mais um capítulo da saga tarifária de Donald Trump, os mercados internacionais enfrentam um dia de perdas, e o Ibovespa não ficou imune. Depois de abrir com leve estabilidade, a Bolsa brasileira mergulhou no vermelho nesta terça-feira (11), acompanhando a cautela global diante dos recentes anúncios de tarifas dos EUA. A preocupação é que essa escalada comercial de Trump só intensifique a inflação e provoque uma recessão que reverberaria não apenas nos Estados Unidos, mas também no resto do mundo.

No fechamento de ontem, o Ibovespa registrou uma queda modesta de 0,41%, indo para 124.519 pontos, mas nesta manhã a situação piorou. O índice despencou para 123.100 pontos, uma perda de 1,14% – tudo por conta da pressão externa, com a política tarifária de Trump mais uma vez no centro das atenções. O cenário global também não está nada animador: bolsas de Nova York voltaram a cair, com a tensão crescente sobre uma possível recessão nos EUA, algo que Trump não descartou em recentes declarações.

E como se isso não fosse o suficiente para agravar o clima, Trump anunciou um novo aumento nas tarifas sobre o aço e alumínio canadenses, subindo para 50% como retaliação às novas tarifas de Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA. O aumento das tensões comerciais com o Canadá, que já enfrentava o impacto de tarifas contra outros parceiros comerciais, tem preocupado analistas. Eles alertam que essas políticas podem levar a pressões inflacionárias e, no pior dos cenários, a uma paralisação no crescimento econômico.

Com a nova rodada de tarifas, o impacto também se reflete nos mercados. O Dow Jones caiu 1,25%, o S&P 500 perdeu 0,83% e o Nasdaq recuou 0,43%, refletindo uma onda de vendas e incerteza. Para os investidores brasileiros, o cenário também é de cautela. O Ibovespa, que começou o pregão em 124 mil pontos, agora sente a pressão externa, recuando para a marca de 123 mil pontos.

Para completar o quadro, o dólar brasileiro segue sua trajetória de queda frente ao real, impulsionado pela recuperação do petróleo, mas sem força suficiente para segurar o desempenho das ações de gigantes como Petrobras e Vale, que também estão no vermelho. No entanto, em meio à volatilidade, há quem ainda veja uma oportunidade para o Brasil se posicionar de maneira estratégica enquanto o cenário global se agita.

Se a “guerra tarifária” de Trump continuar assim, o cenário financeiro global pode continuar em turbulência, com os investidores buscando um porto seguro em meio à instabilidade. E enquanto isso, o Brasil observa, na esperança de uma chance de brilhar no caos econômico.

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