Vídeo: mulher arma confusão em avião por lugar na janela para o filho

Vídeo: mulher arma confusão em avião por lugar na janela para o filho

Jeniffer, passageira de voo da Gol, é filmada por não dar lugar a criança e vira alvo de críticas e apoio nas redes sociais; entenda o caso e as implicações legais.

Em um episódio que virou polêmica nas redes sociais, Jeniffer Castro, uma passageira do voo da Gol, foi filmada enquanto ocupava um assento pago como “Conforto”, perto da janela, sem ceder o lugar a uma criança que chorava. O vídeo, publicado inicialmente para criticar sua atitude, rapidamente se espalhou e gerou reações acaloradas, dividindo a opinião pública.

No registro, Jeniffer aparece com fones de ouvido, aparentemente alheia à filmagem e aos comentários feitos pela pessoa que a gravava. A gravação, postada pelo perfil @marycomciencia, trouxe um texto acusando Jeniffer de falta de empatia com a criança. No entanto, Jeniffer revelou que não só foi exposta nas redes como também foi xingada pela mãe da criança. A situação se agravou ao ponto de ela se sentir insegura, com internautas enviando mensagens sobre sua localização pessoal.

Além da exposição indevida, o vídeo gerou discussões sobre os direitos dos passageiros e o direito de imagem. Jeniffer, que pagou a mais pelo assento, explicou que a criança já estava sentada no local antes dela e foi retirada pela mãe, que a substituiu. Isso gerou uma situação de desconforto para a criança, que passou a chorar.

O lado jurídico: A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) esclareceu que a troca de assentos não é obrigatória e deve ocorrer apenas em casos específicos relacionados à segurança operacional. Já a Gol, a companhia aérea, reiterou que o procedimento de assentos deve seguir a regulamentação da ANAC. A advogada Raíssa Varrasquin Pavon destacou que a exposição da imagem de Jeniffer sem consentimento poderia resultar em danos morais, considerando a violação de sua privacidade.

A reação nas redes sociais: Enquanto muitos apoiaram Jeniffer, alegando que ela teve o direito de manter seu assento, outros criticaram a mãe e até rotularam a criança de “birrenta”, sugerindo uma falta de limites familiares. Psicólogos também comentaram sobre como lidar com crianças em situações de frustração, indicando que os pais devem ensinar os filhos a lidar com momentos de desapontamento de maneira saudável.

O episódio não apenas gerou debates sobre ética e direito do consumidor, mas também sobre a exposição nas redes sociais e como ela afeta as pessoas. Jeniffer, que viu sua conta no Instagram saltar de 400 mil para mais de 1,3 milhão de seguidores, se tornou um símbolo, para alguns, de empoderamento, e para outros, de uma situação mal interpretada e exagerada.

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