“Cadê Todo Mundo?”: Ato do PT em Araraquara Passa Despercebido

“Cadê Todo Mundo?”: Ato do PT em Araraquara Passa Despercebido

“Cadê Todo Mundo?”: Ato do PT em Araraquara Passa DespercebidoEvento marca 8 de janeiro, mas nem Lula manda mensagem

Nesta quarta-feira (8), o Partido dos Trabalhadores (PT) organizou um ato em Araraquara, São Paulo, para lembrar os dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes, ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Apesar do simbolismo da data, o evento teve pouca adesão e chamou atenção pela ausência de uma mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nem mesmo por vídeo.

Edinho Silva no centro das atenções

O ato foi realizado na cidade do ex-prefeito Edinho Silva (PT), cotado para suceder Gleisi Hoffmann na presidência nacional do partido. Edinho, que governou Araraquara por quatro mandatos (2001–2008 e 2017–2024), viu sua influência política diminuir recentemente, após a derrota de sua indicada na última eleição municipal.

Mesmo com o contexto político de Edinho e o momento crítico para reforçar o discurso democrático do PT, o evento foi considerado modesto, tanto em público quanto em repercussão.

Um ato sem protagonistas?

Enquanto Edinho busca espaço para se projetar no comando do PT, a ausência de Lula foi sentida. O presidente tem reforçado sua narrativa contra os ataques de 2023 em eventos de maior visibilidade, mas o ato em Araraquara ficou em segundo plano, sem grandes lideranças nacionais ou discursos que reverberassem na mídia.

A indiferença popular

A pouca adesão popular ao evento e a ausência de figuras de destaque levantam dúvidas sobre a capacidade do partido de mobilizar sua base em tempos de polarização política. Internautas, inclusive, ironizaram nas redes sociais, com comentários como: “Nem o Lula mandou mensagem? Parece mais reunião de condomínio do que um ato nacional.”

O futuro do PT e de Edinho

Embora modesto, o ato de Araraquara ilustra os desafios que o PT enfrenta ao tentar equilibrar o discurso democrático com sua base eleitoral. Para Edinho Silva, que tenta se posicionar como um sucessor à altura de Gleisi Hoffmann, o evento pode ser mais um teste de sua capacidade de articulação em um cenário político tão fragmentado.

Se o evento tinha como objetivo resgatar memórias e reforçar a luta pela democracia, a falta de público e a indiferença popular parecem ter entregado uma mensagem oposta: a dificuldade de manter acesa a mobilização em torno de pautas fundamentais.

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