Debate nos EUA: Kamala coloca Trump na defensiva em encontro agressivo
Olha, o que aconteceu no debate entre Trump e Kamala Harris foi uma verdadeira decepção para quem esperava ver o republicano esmagar sua adversária, como fez com Biden no último embate. Trump parecia cansado, quase como se estivesse em um comício, sem aquele preparo necessário para um enfrentamento direto. E mais: enfrentava não só Kamala, mas também os “moderadores” da ABC, que mais pareciam ser parte da campanha democrata, jogando perguntas fáceis para ela e pegando pesado com Trump. Não foi o banho de sangue que muitos esperavam, mas, vamos combinar, Trump perdeu uma baita oportunidade.
Kamala, com seu jeitão de “Dilma versão americana”, se safou. E não pense que foi por mérito próprio. Muito provavelmente, ela sabia das perguntas com antecedência, porque, olha, estava tão ensaiada que parecia um robô. Trump até tentou apontar as falhas dela, mostrando como ela tem um discurso vazio, cheio de frases prontas e marketing, mas faltou força. Ele podia ter feito muito mais. Kamala é uma figura que ri nervosamente e evita qualquer coerência quando está sob pressão, mas os entrevistadores deram aquela “mãozinha”, e ela escapou sem maiores danos.
No fim das contas, o que ficou evidente é que Kamala está na corrida para se dissociar de Biden, mas sem conseguir se desvencilhar completamente, já que ela faz parte do mesmo governo. Trump poderia ter feito um estrago, especialmente em temas como o aborto e a imigração, mas acabou sendo tímido demais. O eleitor racional, aquele que ainda tem memória, sabe que a economia estava bem melhor no governo dele, mas será que isso vai pesar o suficiente?
O que fica no ar é a sensação de que, se Trump tivesse se preparado melhor, poderia ter desmascarado Kamala completamente. Mas os democratas, espertos como são, aproveitaram a chance. Sabiam que Trump poderia massacrá-la, mas ele não foi tão contundente. Agora, a corrida segue apertada, com Trump ainda na frente, mas com a sombra dos democratas jogando sujo sempre à espreita. É bom ele ficar ligado, porque o jogo ainda não acabou, e se ele quiser vencer, vai ter que dar muito mais do que deu neste debate.