
Lula admite a possibilidade de medidas drásticas para reduzir preços de alimentos
Preocupado com a alta nos preços, presidente cogita ações mais severas para resolver a crise alimentar
Durante uma visita ao Sul de Minas, nesta sexta-feira (7 de março de 2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua preocupação com a disparada nos preços dos alimentos e não descartou a adoção de medidas drásticas para tentar reverter a situação. O evento aconteceu no Quilombo Campo Grande, onde o presidente participou da entrega de terras a famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Em seu discurso, Lula destacou o aumento nos preços de itens básicos, como o ovo, e mencionou que está buscando explicações para o fenômeno. Ele questionou as razões por trás da alta e citou fatores como o calor e a exportação como possíveis causas. O presidente também sugeriu que os “atravessadores”, intermediários entre produtores e consumidores, poderiam estar influenciando os preços.
Lula afirmou que, caso não encontre uma solução pacífica, medidas mais rígidas poderão ser adotadas para garantir alimentos mais baratos para a população brasileira. “O que interessa é levar a comida barata para a mesa do povo”, disse, gerando aplausos entre os presentes. Embora tenha falado sobre a necessidade de ações mais drásticas, o presidente não especificou quais medidas o governo planeja implementar.
Além disso, na véspera, o governo anunciou a isenção de tributos sobre a importação de alimentos, como açúcar, azeite, café, carnes e outros itens, em uma tentativa de amenizar os impactos da alta nos preços.