Lula no G20: uma maratona diplomática com 13 encontros e um almoço estratégico com Biden

Lula no G20: uma maratona diplomática com 13 encontros e um almoço estratégico com Biden

Presidente brasileiro recebe líderes globais no Rio de Janeiro durante a cúpula do G20, com agenda intensa de reuniões e destaque para almoço com o presidente dos EUA.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva dará início, neste sábado (16/11), às suas atividades oficiais na cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro. O evento reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e da União Europeia. Entre os compromissos já confirmados, Lula participará de pelo menos 13 reuniões bilaterais com líderes mundiais e autoridades de organismos internacionais, além de um encontro especial com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Agenda intensa e encontros estratégicos

Os compromissos de Lula começarão no sábado, com reuniões previstas para acontecer no Forte de Copacabana, a poucos metros do hotel onde o presidente está hospedado. Nesse dia, ele se encontrará com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

No domingo (17/11), o ritmo será ainda mais intenso, com encontros marcados com líderes como Emmanuel Macron, presidente da França, Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, e António Guterres, secretário-geral da ONU. A segunda-feira (18/11) será dedicada às sessões oficiais do G20 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM).

Almoço com Biden e o adeus ao presidente americano

Na terça-feira (19/11), o destaque da agenda será o encontro com Joe Biden, em um almoço oferecido pelo presidente brasileiro. Este será o último evento de Biden em uma cúpula do G20, já que ele deixará o cargo em janeiro de 2025, quando será sucedido por Donald Trump.

Além disso, Lula também se reunirá com outros líderes, como Shigeru Ishiba, primeiro-ministro do Japão, e Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido.

Embora Xi Jinping, presidente da China, participe da cúpula, a reunião bilateral entre ele e Lula ocorrerá apenas após o evento, durante uma visita oficial do líder chinês a Brasília.

Ausências e tensões políticas

A agenda de Lula não inclui encontro com o presidente da Argentina, Javier Milei, que participará do G20. Desde que Milei assumiu o cargo, em 2023, os dois líderes ainda não realizaram uma reunião privada.

Com uma programação intensa e desafios diplomáticos à frente, Lula busca reafirmar o protagonismo do Brasil no cenário internacional, enquanto a cúpula do G20 no Rio de Janeiro se torna um palco de decisões estratégicas e diálogos cruciais.

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