Lula saúda Palestina, condena ataques ao Líbano e Israel não aplaude
Durante a abertura da 79ª Assembleia Geral da ONU, o presidente declarou seu posicionamento com um tom que não poderia passar despercebido. Ele saudou a Palestina e, sem rodeios, condenou os ataques ao Líbano, o que rapidamente gerou desconforto nas delegações presentes, especialmente a de Israel, que permaneceu fria e sem qualquer aplauso.
Lula, com sua habitual frontalidade, foi direto ao ponto, criticando a violência que assola a região. E, claro, Israel não gostou. Parece que defender a Palestina e condenar agressões agora se tornou motivo de silenciamento, como se fosse um tabu condenar a morte de inocentes. A reação da delegação israelense, ao não aplaudir, só reforça a dificuldade que o mundo enfrenta para reconhecer os direitos palestinos sem essa polarização brutal.
Esse tipo de resposta não só revela a profunda divisão nas visões sobre o conflito no Oriente Médio, como também deixa evidente quem prefere ignorar a violência quando a narrativa não lhe convém. Lula pode ter desagradado alguns, mas fez o que muitos evitam: chamou as coisas pelo nome, apontou o dedo para o que ele vê como injustiça e não se calou diante da opressão.