Maduro prende um dos líderes da oposição; protestos têm 12 mortes e 749 presos continua subindo
Doze pessoas já morreram em protestos na Venezuela após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país declarar que o ditador Nicolás Maduro
Doze pessoas já morreram em protestos na Venezuela após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país declarar Nicolás Maduro como vencedor das eleições presidenciais. As manifestações foram duramente reprimidas pelas forças de segurança, e a oposição alega ter provas de fraude no processo eleitoral.
Além das 12 mortes, 132 pessoas ficaram feridas e 749 foram presas, conforme informações do governo venezuelano. O procurador-geral, Tarek William Saab, afirmou que os detidos poderão ser acusados 12e “atos de terrorismo e incitação ao ódio”.
Freddy Superlano, um dos líderes da oposição e membro do partido Voluntad Popular (VP), foi preso. A detenção foi anunciada pelo partido na plataforma X, indicando que ele foi “sequestrado”. O VP integra a coalizão oposicionista Plataforma Unitária, liderada por María Corina Machado.
As manifestações se intensificaram após o CNE anunciar, no domingo, que Maduro venceu as eleições com 51% dos votos, resultado contestado por María Corina Machado, que acusa fraude. Segundo Machado, cópias de 73% das atas de apuração indicam que Edmundo González Uruttia, o candidato opositor, teria obtido 6,27 milhões de votos contra 2,75 milhões para Maduro.
