
O peso das escolhas de Janja: como a primeira-dama virou dor de cabeça para Lula
Atitudes de Rosângela da Silva, a Janja, provocam desconforto no próprio governo e aumentam o desgaste da imagem do presidente.
O jeito cada vez mais ativo e opinativo de Rosângela da Silva, a Janja, vem gerando ruídos tanto dentro do Palácio do Planalto quanto fora dele. A primeira-dama, que não se limita ao papel tradicional de acompanhante, assumiu uma postura de protagonista — e isso tem causado desconforto até entre aliados de Luiz Inácio Lula da Silva.
O comportamento dela, marcado por intervenções públicas, comentários sobre temas sensíveis e participação constante nas decisões do governo, acabou se transformando em um fator que, aos poucos, vai desgastando a imagem do próprio presidente.
Se por um lado Janja tenta se posicionar como uma voz ativa, moderna e presente, por outro, essa exposição tem sido vista como um problema político, tanto para a base aliada quanto para a oposição, que não perde a oportunidade de explorar qualquer deslize.
Dentro do governo, há quem diga — longe dos microfones — que algumas atitudes dela atravessam limites que tradicionalmente caberiam aos ministros ou ao próprio Lula. E, fora do governo, o protagonismo dela serve de munição constante para críticas nas redes sociais e na imprensa.