Reunião dos lideres sul-americanos

Reunião dos lideres sul-americanos

Após uma reunião de líderes da América do Sul em Brasília nesta terça-feira (30), 11 presidentes sul-americanos assinaram uma declaração conjunta chamada de “Consenso de Brasília”. Neste documento, eles expressaram seu compromisso com a democracia e se comprometeram a trabalhar para a integração regional, além de aumentar o comércio e os investimentos entre os países.

Os presidentes que endossaram o documento são Alberto Fernández, da Argentina; Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil; Luis Arce, da Bolívia; Gabriel Boric, do Chile; Gustavo Petro, da Colômbia; Guillermo Lasso, do Equador; Irfaan Ali, da Guiana; Mario Abdo Benítez, do Paraguai; Chan Santokhi, do Suriname; Luís Lacalle Pou, do Uruguai; e Nicolás Maduro, da Venezuela.

Durante a reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a Venezuela e o presidente venezuelano Nicolás Maduro, chamando as afirmações de que a Venezuela é uma ditadura de “narrativas”. No entanto, os presidentes do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e do Chile, Gabriel Boric, discordaram dessa visão, afirmando que não se trata de “narrativas”, mas sim da realidade.

O documento dos presidentes destaca o compromisso em aumentar o comércio e os investimentos entre os países da região, melhorar a infraestrutura e logística, e fortalecer as cadeias de valor regionais. Eles também se comprometem a aplicar medidas de facilitação do comércio e integração financeira, superar as assimetrias, eliminar medidas unilaterais e promover o acesso a mercados por meio de acordos de complementação econômica, visando a uma área de livre comércio sul-americana efetiva.

Além disso, os líderes decidiram criar um grupo de contato, liderado por representantes diplomáticos, para avaliar os mecanismos de integração sul-americanos e elaborar um plano para a integração da América do Sul, a ser submetido à consideração dos chefes de Estado.

A declaração também destaca a importância da integração regional para enfrentar desafios como a construção de um mundo pacífico, o fortalecimento da democracia, o desenvolvimento econômico e social, o combate à pobreza, à fome e à desigualdade, a promoção da igualdade de gênero, a gestão ordenada das migrações, o enfrentamento da mudança climática, a promoção da transição ecológica e energética, o fortalecimento das capacidades sanitárias e o combate ao crime organizado transnacional.

O presidente Lula defendeu a retomada de instrumentos de integração regional, como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), além de sugerir a criação de uma “moeda comum”.

Os presidentes concordaram em se reunir novamente para acompanhar o progresso das iniciativas de cooperação sul-americana e determinar os próximos passos a serem tomados. Também concordaram em promover

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