
“Se eu estiver bonitão assim, a extrema direita não volta!”, dispara Lula em tom bem-humorado
💥 Presidente reforça que seu campo político precisa focar no Senado e defende Moraes contra ameaças dos EUA e da extrema direita
Em clima descontraído, mas cheio de recados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mandou um aviso claro neste domingo (1º), durante evento do PSB em Brasília: “Se eu estiver bonitão do jeito que estou, apaixonado e motivado como estou, a extrema direita não volta a governar esse país”, afirmou, arrancando risadas e aplausos da plateia.
A fala, com tom de brincadeira, veio acompanhada de uma mensagem séria. Lula alertou que seu campo político precisa mirar com força as eleições para o Senado em 2026. Segundo ele, os adversários querem controlar a Casa, que tem poder até para abrir processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“A gente precisa ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. E não é porque a Suprema Corte é perfeita, não. É porque, se começarmos a destruir o que não gostamos, não sobra mais nada deste país”, pontuou.
🔥 Defesa de Alexandre de Moraes e crítica aos EUA
Lula também saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes, alvo de críticas e ameaças vindas do governo de Donald Trump. As ameaças estão relacionadas a decisões do ministro que afetaram plataformas digitais, como a Rumble, e usuários que espalham ataques contra a democracia brasileira.
Sem papas na língua, Lula rebateu:
“Os Estados Unidos querem processar o Alexandre de Moraes porque ele quer prender um brasileiro que vive lá nos EUA e passa o dia inteiro atacando o Brasil. Mas que história é essa de querer meter o bedelho na Justiça brasileira? Eu nunca critiquei a Justiça deles, e olha que eles fazem cada barbaridade, fazem guerra, invadem países, e eu nunca falei nada”, disparou.
🗳️ Recado claro para 2026
Por fim, Lula reforçou que, mais do que nunca, é preciso proteger as instituições democráticas. E, para isso, o Senado será peça-chave no jogo político dos próximos anos. Segundo ele, não se trata de defender pessoas, mas de defender a democracia e evitar que a extrema direita volte a ameaçar o país.