Terror em Washington: Atirador mata casal da embaixada de Israel e grita “Palestina livre”

Terror em Washington: Atirador mata casal da embaixada de Israel e grita “Palestina livre”

Crime aconteceu na saída de um evento no Museu Judaico; Netanyahu ordena reforço na segurança de todas as embaixadas israelenses ao redor do mundo

Um ataque brutal chocou a capital dos Estados Unidos na noite desta quarta-feira (21). Dois funcionários da embaixada de Israel foram mortos a tiros em frente ao Museu Judaico de Washington. O crime foi confirmado pela secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, e rapidamente ganhou repercussão internacional.

As vítimas, identificadas como Yaron Lischinsky, de 30 anos, e Sarah Milgrim, de 26, eram um casal que saía de um evento no museu quando foram surpreendidos pelo atirador. Segundo a chefe da Polícia Metropolitana, Pamela Smith, o criminoso — um homem de 30 anos — se aproximou de um grupo de quatro pessoas e abriu fogo.

O suspeito foi contido pela segurança do evento e, enquanto era levado pela polícia, gritava palavras de ordem como “Palestina livre”.

💔 Um casal interrompido pela violência

O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, revelou um detalhe que tornou o episódio ainda mais trágico: o casal estava prestes a ficar noivo. “Ele tinha comprado um anel essa semana. Planejava pedir Sarah em casamento na próxima semana, em Jerusalém”, contou, visivelmente abalado.

Yaron nasceu na Alemanha, filho de pai judeu e mãe cristã. Mudou-se para Israel aos 16 anos e, mais tarde, se converteu ao judaísmo.

⚠️ O que se sabe sobre o suspeito

O atirador é natural de Chicago, Illinois, e não tinha antecedentes criminais, segundo a polícia local. Ele foi visto circulando nas imediações do museu, que fica a apenas 2 km da Casa Branca, antes do ataque. Após disparar, tentou invadir o museu, mas foi capturado. O FBI já trata o caso como possível crime de ódio.

Testemunhas relataram à agência Reuters que o homem, após ser detido, levantou um lenço com as cores da Palestina e declarou:
“Fui eu. Fiz por Gaza. Palestina livre.”

O suspeito chegou a ser vinculado a um grupo socialista radical de Chicago, mas a organização afirmou que ele se desligou em 2017 e que “não apoia nem tem qualquer relação com esse ato”.

🌍 Reação imediata de Israel e do mundo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o atentado como “um ato cruel, antissemita e resultado do ódio selvagem que cresce contra Israel”. Ele ordenou imediatamente o reforço na segurança de todas as representações diplomáticas do país pelo mundo.

O presidente israelense, Isaac Herzog, também se manifestou, dizendo estar “devastado” e descreveu o ataque como “um ato nojento de antissemitismo que tirou a vida de dois jovens cheios de futuro”.

O enviado israelense às Nações Unidas, Danny Danon, foi enfático:
“Ferir membros da comunidade judaica é cruzar uma linha inaceitável. Israel vai proteger seus cidadãos em qualquer parte do mundo.”

🔥 Clima de tensão e medo de novos ataques

O atentado acendeu um alerta em vários países. O encarregado alemão de combate ao antissemitismo, Felix Klein, teme que o episódio inspire ações semelhantes na Europa. França, Alemanha e Reino Unido ordenaram reforço imediato na segurança de sinagogas, centros culturais judaicos e embaixadas.

🇺🇸 Condenação unânime nos EUA

Lideranças americanas foram rápidas em reagir. O ex-presidente Donald Trump classificou o crime como “assassinatos horríveis movidos por antissemitismo” e pediu um basta imediato:
“Ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA.”

O secretário de Estado, Marco Rubio, também se manifestou:
“Foi um ato covarde e antissemita. Rastreamos os responsáveis e eles responderão na Justiça.”

⚖️ Impacto na política e na sociedade

O ataque ocorre em um contexto de crescente polarização nos Estados Unidos por conta da guerra entre Israel e Hamas. Protestos pró-Palestina se espalham pelo país e, segundo aliados de Trump, estariam alimentando o antissemitismo.

Ao mesmo tempo, cresce o temor de que a violência avance, atingindo comunidades judaicas e ampliando o clima de insegurança não só nos EUA, mas em diversos países da Europa.

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