
Pai agride criança de 4 anos durante festa junina em escola no DF e causa revolta
Confusão começou após desentendimento entre crianças no palco; homem também agrediu uma policial civil e foi liberado após se comprometer a comparecer à Justiça.
O que era pra ser um momento de alegria e confraternização entre famílias virou cena de violência e perplexidade. Durante uma apresentação junina em um colégio particular de Vicente Pires, no Distrito Federal, um homem de 41 anos, identificado como Douglas Filipe Parisio Lima, perdeu o controle e agrediu uma criança de apenas quatro anos. O episódio foi registrado em vídeo e causou revolta entre os presentes.
Segundo a Polícia Civil, tudo começou quando um grupo de crianças pequenas se apresentava no palco da escola. Em meio à coreografia, um menino colocou o dedo no olho de outro — um gesto infantil que infelizmente virou gatilho para uma reação absurda: o pai de uma das crianças invadiu o palco, derrubou o menino no chão e ainda o segurou pelo pescoço.
A cena chocante não parou por aí. Uma policial civil que estava na festa tentou intervir, mas acabou sendo agredida com um tapa no rosto pelo próprio agressor, que alegou ter “perdido a cabeça” por já ter presenciado provocações anteriores contra seu filho. Apesar da agressão, Douglas foi liberado após prometer que se apresentará à Justiça quando for convocado.
A Polícia Militar foi chamada imediatamente e todos os envolvidos foram levados ao 8º DP para o registro da ocorrência.
O Colégio Liceu, onde o caso ocorreu, divulgou nota em que repudia veementemente a violência e afirma que a família do agressor não fará mais parte da comunidade escolar. A direção da escola disse estar “profundamente indignada” com o ocorrido e anunciou medidas adicionais de segurança, como o reforço na proteção da área da Educação Infantil.
“Esse ato não representa os valores que defendemos: respeito, cuidado e proteção às nossas crianças. Nossa missão continua sendo garantir um ambiente de paz e acolhimento para todos os alunos”, declarou a instituição.
A criança agredida ficou visivelmente abalada, chorando após o ataque, e a cena deixou pais e responsáveis estarrecidos. O vídeo, amplamente compartilhado nas redes, reacendeu discussões sobre limites, violência parental e o dever de proteção às crianças em espaços públicos.
Enquanto a Justiça ainda aguarda o comparecimento do acusado, a comunidade escolar tenta lidar com o trauma e reforça: violência contra crianças não pode, em hipótese alguma, ser tolerada.