“Promessas no Papel, Apagão na Realidade: A Vergonhosa Crise da Enel e o Revés Diplomático de Lula”
A promessa de investimentos bilionários da Enel virou mais uma grande frustração no Brasil, mostrando como palavras bonitas e acordos firmados em eventos luxuosos falham miseravelmente na prática. Em junho, o presidente Lula saiu do G7 convencido de que estava selando um compromisso de ouro com a gigante italiana: R$ 20 bilhões em investimentos e a renovação da concessão da Enel no Brasil. Parecia um cenário promissor, com sorrisos e apertos de mãos entre Lula, Giorgia Meloni e o CEO da empresa, Flavio Cattaneo. No entanto, o que o povo brasileiro viu foi bem diferente: mais apagões e milhões de pessoas às escuras.
Enquanto São Paulo ainda luta para restabelecer a energia após o último temporal, as promessas da Enel de que “não haveria mais apagão” soam como uma piada de mau gosto. A empresa já coleciona multas astronômicas, que curiosamente nunca são pagas, enquanto as autoridades parecem mais ocupadas em trocar farpas do que em resolver o problema. Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, joga a culpa na Aneel, que está atrelada ao governo federal, e o ministro Alexandre Silveira, que na semana passada acenava com a renovação da concessão, agora fala em revogação.
A situação é um retrato lamentável da ineficácia do governo em lidar com a questão energética, ao mesmo tempo que reforça a falta de controle sobre empresas estrangeiras que, ao invés de trazer soluções, deixam um rastro de caos e desespero. E assim, o Brasil segue pagando a conta pela incompetência e promessas vazias.