Trump ameaça líder do Irã e exige rendição total: “Sabemos onde ele está”

Trump ameaça líder do Irã e exige rendição total: “Sabemos onde ele está”

Em meio ao agravamento do conflito com Israel, presidente dos EUA convoca conselheiros de segurança, fala em assassinar Khamenei e acelera mobilização militar no Oriente Médio.

Em meio à escalada de tensão entre Irã e Israel, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou o tom das ameaças. Nesta terça-feira (17), por meio de sua rede Truth Social, ele exigiu a “rendição incondicional” do Irã e insinuou que sabe exatamente onde o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo iraniano, está escondido.

“Sabemos exatamente onde o ‘Líder Supremo’ está. Ele seria um alvo fácil… mas não vamos eliminá-lo — pelo menos, não por enquanto”, escreveu Trump. “A nossa paciência está chegando ao fim. Não queremos ver mísseis atingindo civis ou soldados americanos”, completou. Logo depois, postou em caixa alta: “RENDIÇÃO INCONDICIONAL!”

A declaração veio após o republicano deixar mais cedo a reunião do G-7, no Canadá, diante da intensificação do conflito no Oriente Médio e rumores de uma possível cooperação americana nos ataques de Israel contra o programa nuclear iraniano.

De volta aos EUA, Trump se reuniu com seu Conselho de Segurança Nacional na Sala de Situação da Casa Branca para discutir as próximas movimentações. Enquanto isso, o Pentágono já começou a reforçar sua presença militar na região.

Segundo autoridades americanas, cerca de 20 aviões-tanque foram enviados da América do Norte para bases na Europa, entre domingo e segunda-feira. O objetivo é garantir apoio logístico caso instalações americanas próximas à zona de guerra sejam ameaçadas. Entre os modelos destacados, estavam KC-135 Stratotankers e KC-46 Pegasuses, que pousaram em países como Espanha, Grécia, Itália, Alemanha e Escócia.

Vice-presidente reforça tom bélico

Em paralelo, o vice-presidente JD Vance também se pronunciou, apoiando uma eventual ação mais agressiva dos EUA. Ele afirmou que o Irã não precisa de urânio enriquecido além do necessário para fins civis e disse que Trump tem mostrado “moderação”, mas pode ser forçado a agir.

Vance tentou acalmar a base conservadora contrária a novas intervenções no exterior, afirmando que, apesar do histórico desastroso da política externa americana nas últimas décadas, Trump teria “ganhado certa credibilidade” com suas decisões.

Apesar das ameaças, o caminho para uma ação militar não será simples. No Congresso, parlamentares já se movimentam para frear qualquer tentativa de envolvimento direto dos EUA no conflito, o que pode colocar Trump frente a uma nova disputa política interna — além do já volátil cenário internacional.

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