Paulinho da Força Critica Lula e Afirma Que Não Há Reconciliação

Paulinho da Força Critica Lula e Afirma Que Não Há Reconciliação

Deputado acusa o presidente de não ser um verdadeiro defensor das mulheres e indica distanciamento do governo

No último sábado (8/3), durante o Dia Internacional da Mulher, o deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), publicou um vídeo com duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ele, Lula “nunca foi defensor das mulheres” e apenas usa esse discurso para se promover.

No material divulgado em suas redes sociais e compartilhado via WhatsApp, Paulinho compilou momentos em que o presidente fez declarações consideradas machistas e ainda apontou que Lula não cumpriu a promessa de igualdade entre homens e mulheres em seu ministério. “Ele tenta ser engraçado, tenta justificar, mas essa cultura machista está enraizada nele”, afirmou o deputado.

Demissão de Nísia Trindade como prova

Entre as críticas, Paulinho destacou a recente troca no Ministério da Saúde, em que Nísia Trindade foi substituída por Alexandre Padilha. Para ele, a decisão mostra incoerência do governo em relação às pautas femininas.

O parlamentar também demonstrou descontentamento com a forma como Lula tem conduzido o governo e indicou que o rompimento político com o Planalto está próximo. “Hoje era um dia de celebração, mas, infelizmente, não há o que comemorar”, afirmou no vídeo.

Rompimento com Lula é iminente

Paulinho, que apoiou Lula nas eleições de 2022, vem se afastando do governo desde o ano passado. Nos bastidores, ele tem defendido uma terceira via na política, alternativa a Lula e Bolsonaro.

Apesar desse distanciamento, o Solidariedade ainda ocupa uma vice-liderança do governo na Câmara, com a deputada Maria Arraes (PE), irmã de Marília Arraes, ex-petista e adversária do partido em Pernambuco.

A crítica de Paulinho da Força reflete um movimento maior dentro do campo político, onde lideranças buscam reposicionamento diante das alianças formadas nos últimos anos. Resta saber como o governo Lula reagirá a mais esse sinal de desgaste.

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